Alzheimer tem relação com excesso de colesterol, diz estudo

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Instituto de pesquisa norte-americano Scripps Research, localizado em San Diego, apontou que o colesterol pode aumentar o risco de desenvolver Alzheimer. A doença é responsável por 70% dos casos de demência e caracterizada pela perda progressiva de neurônios

 

Os pesquisadores observaram que o excesso de colesterol pode provocar acúmulo da proteína beta-amilóide nos neurônios, criando placas em suas membranas e atrapalhando a transmissão de sinais nervosos.

Beno Corrêa da Silva, de 80 anos, resolveu transformar sua vida ao se mudar para um residencial geriátrico em Gravataí, na Grande Porto Alegre. Em casa, ele passava horas na frente da TV tomando café e fumando cigarros. Atualmente, ele caminha todos os dias, reduziu o consumo de cigarro e passou a comer melhor.

Com um índice alto de demência entre os moradores, as refeições do local são baseadas na dieta mediterrânea, rica em gorduras boas, frutas, legumes, carnes brancas e pouco açúcar. “Aqui eles têm uma dieta mais balanceada. Logo que controlam níveis de colesterol, a gente vê melhora em todo sentido. Desde o intestino até a parte cognitiva”, afirma a nutricionista do residencial, Letícia Ferreira.

Para o neurologista da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), hábitos saudáveis tendem a reduzir a incidência de demência. Além disso, é importante controlar fatores de risco cardiovascular.  “A gente não vai dar uma medicação pra diminuir coleterol pensando em reduzir o Alzheimer. Mas a gente sabe que reduzir colesterol reduz AVCs, as pessoas têm menos AVCs, e acumulos de AVCs tambem causam demência”, afirma o doutor.

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