1° de Maio: Ato de centrais sindicais é via internet

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Além de manifestações pró-governo Bolsonaro, no Dia do Trabalhador, esquerda organizou protestos. Manifestantes de esquerda fizeram ato na Praça da Sé em Sao Paulo

A live das centrais teve cerca de três horas de duração. O evento “uniu” no palanque virtual presidenciáveis como Guilherme Boulos (PSOL) e Ciro Gomes (PDT) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, ambos do PT, e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), lideranças de movimentos sociais e artistas.

As principais bandeiras do Dia do Trabalhador deste ano foram a defesa da democracia, do emprego, vacina para todo e auxílio emergencial de R$ 600 para todos até o fim da pandemia. Durante a transmissão, foram feitas homenagens aos brasileiros mortos pela Covid-19.

Em Curitiba, o ato teve carreata e pedidos por vacina para todos os brasileiros. Em Salvador, cruzes em frente ao Farol da Barra para lembrar as vítimas da Covid-19, que também foram homenageadas em pontos turísticos de Florianópolis, como na Ponte Hercílio Luz.

No Rio de Janeiro, um pedido por vacina e por comida estampado nos Arcos da Lapa. Em Porto Alegre e em Campo Grande, os participantes pediram retorno do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.

Vinte toneladas de alimentos vindos de acampamentos e assentamentos do MST foram doadas para famílias pobres em Recife.

E, em São Paulo, a Força Sindical distribuiu 15 toneladas de alimentos na favela de Heliópolis. O Vale do Anhangabaú, na capital paulista, tradicionalmente palco das comemorações do 1º de Maio, ficou vazio.

Pelo segundo ano consecutivo, as centrais sindicais organizaram um evento pela internet, com shows de artistas e exibição de mensagens de políticos de diferentes correntes e partidos. Participaram os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff, assim como o ex-ministro Ciro Gomes e o deputado federal Baleia Rossi.

Tal como em 2020, as mensagens destacaram a necessidade de união para vencer os problemas do país. Houve muitas críticas ao presidente Jair Bolsonaro e à forma como o governo federal tem conduzido a pandemia.

⁰Fernando Henrique Cardoso

“Eu diria que a questão fundamental no nosso país hoje é reabrir a economia de modo tal que ela possa permitir que tenhamos trabalho, renda para nossas famílias. Depois educação, que também é fundamental. Então, nesse dia tão especial, eu desejo a todos as organizações que patrocinam esse 1º de maio, que nós tenhamos um futuro mais auspicioso, com mais trabalho, com mais possibilidades de viver o melhor, não só individualmente, mas familiarmente”.

Lula

“O Brasil, o povo, as trabalhadoras e os trabalhadores, as crianças, os jovens, os aposentados, não deveriam estar passando por tanto sofrimento. A minha indignação diante de tanta injustiça é muito grande. Mas ainda maior do que a minha indignação é a minha confiança no povo brasileiro. Ele é maior do que essa gente que está destruindo nosso país. O Brasil vai dar a volta por cima.”

Dilma Rousseff

“Neste 1º de Maio, vamos lutar pela reconstrução do Brasil e sabemos que isto deve começar pela garantia de vacina pública e gratuita para todos, uma renda emergencial digna de, no mínimo R$ 600, extinção da emenda do teto de gastos e defesa intransigente da soberania nacional”.

Baleia Rossi

“Se o Brasil tem prosperidade, devemos aos trabalhadores e trabalhadoras que sempre lutaram para colocar o Brasil nos trilhos. Vamos retormar uma agenda de desenvolvimento do Brasil. O que importa no pós-pandemia é o país voltar a se desenvolver”.

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